terça-feira, 16 de junho de 2015

Nossa História


Nosso seminário nasceu da vontade de se elaborar um WEBJORNAL na Escola Municipal Francisco Alves é seu nome praticamente junto com ele “Para Além dos Muros da Escola”, sabemos que já existe um livro e um filme com o mesmo nome. Sim por que um jornal virtual vai muito além do podemos imaginar, porém nosso jornal não tem um caráter jornalístico e sim informativo, queremos dar voz a nossos professores e alunos e toda a comunidade escolar. Em nossa disciplina de Informática na Educação, foi solicitado a criação de um seminário virtual e tudo encaixou perfeitamente, só tivemos que amadurecer a idéia. A princípio pensamos em iniciar nosso webjornal com um passeio ao museu Villa Lobos, iriamos editar os acontecimentos do dia da aula passeio e curiosidades do museu, a importância da música clássica para a educação de nossos alunos, entrevista com a professora Bárbara Raia, depoimentos dos alunos e muito mais, recolhemos vários dados e agora vamos editar nossa pagina. Um dia inteirinho para editar um vídeo amador e outro para elaborar as etapas para a construção de um jornal virtual, acreditamos que nosso seminário vai acrescentar um aprendizado muito significativo para nossa formação acadêmica e que a partir de sua elaboração iremos abrir uma porta, para que nossos alunos também tenham a oportunidade de ousar ir além, em busca de conhecimento através da interatividade, fazer comentários, contribuir com informações, promovendo a interdisciplinaridade e construindo parcerias que visem promover o diálogo e a comunicação entre toda a comunidade escolar.    
                                               Ana Cristina Moledo, Gabriela Faustino, Iasmin Guarino e Mônica Rosa

segunda-feira, 15 de junho de 2015


Jornal na Web: Escola brasileira participa de Fórum Internacional da Microsoft - 2015

domingo, 14 de junho de 2015

Freinet e o jornal escolar


O educador francês Célestin Freinet (1896-1966) não foi quem primeiro produziu jornais escolares. Antes dele existiram experiências espontâneas de jornais escolares e estudantis. Freinet mesmo reconhece no educador belga Ovide Decroly (1871–1932) um antecessor do uso do jornal escolar no processo educativo. 

Porém, é com Freinet que a proposta do jornal escola ganha amplitude e coerência, integrada como peça fundamental de um pensamento pedagógico. Por isso ele constitui a principal referência teórica para quem trabalha com jornal escolar. 

Em 1924 Freinet introduz na sua prática a técnica da impressão (tipografia). Seus alunos passam a produzir textos compostos por eles mesmos, que são posteriormente enviados a outras escolas, dentro de um processo de intercâmbio de produções. Essa prática foi sistematizada em 1967 no livro "O Jornal Escolar", que constitui uma referência ainda hoje. 

O jornal escolar é um suporte de uma experiência de vida da criança, que se mobiliza interiormente para comunicar. O jornal e cada um dos textos e desenhos publicados é uma "obra", um trabalho coletivo. Nesse engajamento, a criança mobiliza seu julgamento e criatividade. Ela constrói, assim, sua autonomia.

Fonte:

Jornal escolar - o que é !?

O jornal escolar faz parte de uma tradição pedagógica iniciada nas primeiras décadas do século XX. Antes de avançar, porém, é necessário alertar que a denominação “jornal escolar” é utilizada para designar iniciativas com finalidades e caraterísticas muito diferentes.

 O jornal da escola é aquele produzido pela direção, com o intuito de criar uma comunicação institucional e dar informações consideradas pertinentes para a comunidade escolar. São vulneráveis ao uso promocional (uma vontade de mostrar “tudo bonito”). 

Os jornais estudantis são produzidos pelos estudantes, através das múltiplas possibilidades em que isto pode acontecer (Clube do Jornal, Grêmios, produção independente). O jornal estudantil faz parte de um outro campo de reflexão educativa, que é o protagonismo juvenil.

 O jornal escolar é uma proposta que difere das anteriores; ele não tem como objetivo divulgar as atividades da escola nem é uma iniciativa autônoma dos alunos. Tem como diretriz o projeto pedagógico da escola; é uma ferramenta de sua proposta educativa. Quem supervisiona o conteúdo do jornal é a coordenação pedagógica da escola. 

Para que serve o jornal escolar? Escrever no jornal escolar é uma experiência de vida para a criança. Suas opiniões e produções são valorizadas pela circulação na escola, na família e na comunidade. 
Os relatos dos professores e alunos sobre o sentimento despertado pela participação no jornal falam por si mesmos: 
“Quando eles pegam aquele jornal, eles ficam loucos para ler, para ver logo tudo que está ali, procurando o que foi que eles escreveram” (professora)

 “Acho muito legal, porque é onde a gente coloca as nossas coisas que a gente faz, a gente coloca o que a gente gosta também, coloca o que a gente sente” (aluna). 

A emoção e o orgulho tomam conta das crianças. Dois sentimentos poderosos e fortalecedores da personalidade. Escrever passa a ter significado pessoal e social. 
“Quando eu comecei a fazer o jornalzinho, tia, eu comecei a melhorar para poder sair legal, para não ficar erros quando a pessoa for ler não entender. Eu estou lendo mais e agora estou melhorando muito na escrita e na leitura” (aluna).

 A vontade de fazer bonito se estende para além dos limites da escrita.
“Tem que ilustrar o jornal que é igual aqueles livros de história infantil clássicos, tem que ter ilustração” (aluna). 

A contribuição do jornal escolar se situa também na formação para a cidadania, pois proporciona uma percepção quase automática de participação no espaço público. Um aluno expressa desta maneira esse fato: 

“Eu faço, passo para o jornal, mostro para os outros e os outros entendem né, assim vai ajudar às pessoas.” 

Um colega complementa: “Eu acho que as pessoas quando lêem o jornal vão se conscientizar e vão evitar queimadas e cuidar mais e melhor das árvores e das plantas.” 

Escrever no jornal é para a criança uma experiência da constituição da consciência de si, na sua relação com o social. Eu faço chegar minha mensagem “às pessoas”. A criança que escreve no jornal realiza um ato de cidadania; uma escola habilidosa saberá aproveitar o momento para trabalhar o surgimento de um imaginário positivo sobre a participação social. 

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sábado, 13 de junho de 2015

Freinet e as Aulas Passeio



O conceito de Aula-passeio foi criado por Freinet, e veio justamente pela observação de que as crianças para quem lecionava, se comportavam com tanto entusiasmo ao ar livre, enquanto que dentro da sala de aula pareciam desinteressadas.

A pedagogia de Freinet se fundamenta em quatro eixos: a cooperação (para construir o conhecimento comunitariamente), a comunicação (para formalizá-lo, transmiti-lo e divulgá-lo), a documentação, com o chamado livro da vida (para registro diário dos fatos históricos), e a afetividade (como vínculo entre as pessoas e delas com o conhecimento).

Freinet se inscreve, historicamente, entre os educadores identificados com a corrente da Escola Nova, que, nas primeiras décadas do século 20, se insurgiu contra o ensino tradicionalista centrado no professor e na cultura enciclopédica, com a proposta de uma educação ativa em torno do aluno. Para Freinet, todo conhecimento é fruto do que chamou de tateamento experimental - a atividade de formular hipóteses e testar sua validade - e cabe à escola proporcionar essa possibilidade a toda criança.






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